![]() Apresenta " A HORA DO SHOW " ![]() (Bamboozled)
De Spike Lee
COM DAMON WAYANS SAVION GLOVER JADA PINKETT-SMITH TOMMY DAVIDSON MICHAEL RAPAPORT
Estréia Nacional 06/07/2001 Assessoria de Imprensa Top Films
ELENCO: Pierre Delacroix DAMON WAYANS Manray / Mantan SAVION GLOVER Sloan Hopkins JADA PINKETT-SMITH Womack / Sleep N’Eat TOMMY DAVIDSON Dunwitty MICHAEL RAPAPORT Honeycutt THOMAS JEFFERSON BYRD Junebug PAUL MOONEY Dot SARAH JONES Verna GILLIAN ILIANA WATERS Orchid Dothan SUSAN BATSON
FICHA TÉCNICA: Diretor e Escritor SPIKE LEE Produção ION KILIK E SPIKE LEE Produtor Associado KISHA IMANI CAMERON Diretor de Fotografia ELLEN KURAS, A.S.C. Editor SAM POLLARD Design de Produção VICTOR KEMPSTER Música Original TERENCE BLANCHARD Supervisor Musical ALEX STEYERMARK Coreógrafo SAVION GLOVER SINOPSE: Neste último trabalho do diretor Spike Lee, "A HORA DO SHOW" (Bamboozled), a televisão passa a ter uma leitura bem diferente. Trata-se de uma sátira descarada, com toques bem humorados, dos preconceitos e ciladas que envolvem as emissoras de televisão. A história enfoca o apogeu e o trágico declínio de um escritor de TV que se deixa envolver pelos critérios de raça, audiência e sede de poder. Damon Wayans, estrelando no papel de Pierre Delacroix, é um jovem bem educado e instruído, mas a única pessoa negra que escreve para uma emissora de televisão, vivendo a eterna luta pela audiência. Apesar das tentativas, Delacroix ainda não teve a felicidade de ver um de seus projetos entrar em produção. E agora, seu chefe Dunwitty (Michael Rapaport), um homem sedento por pontos no ibope, lhe dá um ultimatum: ou ele apresenta um sucesso urbano que possa mexer com o público ou vai para a rua. Sentindo-se pressionado, Delacroix decide apresentar uma farsa inacreditável: a comédia mais estereotipada que se pode imaginar. Ele traz do passado os shows dos menestréis de "cara preta" com toques de variedades de Mantan (Savion Glover), um sapateador sem teto e seu partner Sleep n’ Eat (Tommy Davidson). Inacreditavelmente, a fraude de Delacroix se torna uma explosão de audiência, um fenômeno cultural que os entendidos da mídia exultam e faz a chefia da emissora delirar com os pontos. Mas, para Delacroix, o sucesso de "Mantan – O Show de Menestrel do Novo Milênio" é o começo de um desfecho rápido. Embora tentando defender o bem sucedido espetáculo, Delacroix recebe ataques de todos os lados, inclusive de sua própria assistente Sloan Hopkins (Jada Pinkett-Smith), que está apaixonada por Mantan, e também do irmão dela Big Black Africa (Mos Def). A audiência do programa continua a subir, entretanto vai provocar uma mudança radical em tudo. "A HORA DO SHOW" (Bamboozled) mistura a comédia com uma intrépida crítica social mostrando como a mídia pode funcionar nos dias de hoje. ![]() NOTAS DE PRODUÇÃO Este último filme de Spike Lee, "A HORA DO SHOW" (Bamboozled), é uma sátira que ousa se apoiar no racismo da mídia americana nos dias de hoje. Num tempo de comédias sem limites e sem barreiras, Spike Lee criou um filme ao mesmo tempo controvertido e engraçado, mas que, no fundo, faz o público pensar. Em "A HORA DO SHOW", Lee enfoca uma das mais raras estirpes da TV e cinema que é o negro executivo americano. Este resgate é baseado em fatos e fundamentos sobre o mundo em que um escritor negro passa a integrar, e no qual 75% desses autores de TV são brancos. Numa pesquisa de alguns anos atrás, descobriu-se que uma das emissoras americanas de TV, por exemplo, empregou apenas 9 escritores negros, dos quais 5 trabalhavam no mesmo programa. Na época, o presidente da filial de Hollywood da firma que fez a pesquisa declarou: "A falta de diversidade de escritores de TV é mais chocante que a falta de diversidade daquilo que se vê no ar." Então, o que pode fazer um escritor negro americano? Em "A HORA DO SHOW", Pierre Delacroix tenta ir a favor da correnteza e dar ao público, - ou pelo menos o que a emissora considera como público - aquilo que o público quer. Mas ao fazer isso, Delacroix começa a montar seu próprio fracasso. Ele esmiuça a história dos negros no cinema e na TV e sem querer revive um dos mais populares modos de diversão – os shows de comédia e dança dos menestréis da cara preta. Talvez, hoje, isso seja meio brega, mas talvez nem tanto assim. Conforme o historiador negro Donald Bogle ressaltou em seu livro: "Muitas vezes os velhos estereótipos ressurgem com novo visual ou linguagem para parecerem modernos, provocativos ou politicamente relevantes." E é exatamente assim que a imprensa fala de "Mantan: O Show de Menestrel do Novo Milênio", uma forma engraçada de resgatar velhos estereótipos. Vocês concordam com essa teoria? Bem, Spike Lee deixa esta questão para o público decidir.
" ‘A HORA DO SHOW’ me veio à cabeça num momento de reflexão sobre o fim do século e o início do próximo. Sempre fiquei decepcionado com o modo limitado como as pessoas de cor são retratadas, descritas e muitas vezes reescritas na história. E agora, parece ser o momento certo de se pensar nos cinema, mas também em todas as mídias." Com "A HORA DO SHOW", ele trata do assunto de um ponto de vista satírico e ainda provocativo. Prestando atenção no conteúdo dos programas de TV e filmes, ele revela, "Eu vejo o show de menestréis ainda muito próximo. O programa de Delacroix não parece tão excepcional quando você se dá conta que a única coisa realmente diferente dos programas atuais de TV é o fato de colocar os atores de cara preta." Mas Lee decidiu levar a produção de Delacroix às últimas conseqüências de ironia absurda. "É evidente que é uma sátira", diz ele, "mas é também um daqueles temas que quando se toma conhecimento da história verdadeira, faz brotar sentimentos constrangedores. Há sempre um conflito interno através das imagens: se for engraçado, posso rir? Ou devo ter uma outra reação? Mesmo Delacroix e Sloan não sabem como reagir, assim como também o público". Lee sempre gostou de usar o poder da diversão para animar as relações difíceis e os consequentes debates que se seguem. Em "A HORA DO SHOW", ele se surpreendeu esclarecendo algo às pessoas antes mesmo das filmagens começarem. "Descobri que muitos do elenco, da equipe de produção e mesmo executivos do estúdio nunca tinham visto Judy Garland ou Mickey Rooney de cara preta. Eles não imaginavam a profunda degradação em termos de qualidade dos desenhos animados, filmes e programas de TV. Há muita ignorância sobre a história das imagens da mídia." "A HORA DO SHOW" reapresenta essa história com montagens de clips históricos assim como artefatos autênticos da história negra, algumas que fazem parte da grande coleção do próprio Lee. Ele volta à questão do estereótipo quando Delacroix renomeia o personagem de Savion Glover de Manray para Mantan, baseando-se no ator Mantan Moreland, que ficou conhecido como o motorista Birmingham Brown nos filmes de Charlie Chan.
Para captar exatamente o que acontece com Pierre Delacroix, no presente, Lee usou uma nova técnica nas filmagens de "A HORA DO SHOW". Ele armou sua equipe com múltiplas mini câmeras digitais de vídeo. Ele explica: "Primeiramente, vídeo digital era uma boa escolha estética porque é um filme que trata de programa de televisão. Fui muito influenciado pelo aspecto do filme "Celebration" do diretor Thomas Vinterberg que eu gosto muito. E também porque as mini câmeras satisfazem a necessidade quando se tem muita coisa para filmar. Muita coisa realmente ele teve. Lee algumas vezes supervisionava 15 câmeras simultâneas, penetrando no mundo televisivo do escritor Pierre Delacroix de inúmeros ângulos, mas sempre de forma satírica. Igualmente importante para a produção foi o versátil elenco. "Eu sempre achei Damon Wayans muito talentoso e precisava de alguém com o seu senso de comédia para o papel de Pierre Delacroix. Savion Glover é um gênio no que se refere a movimentos e dança, e há muito tempo esperava pela oportunidade de encaixá-lo num de meus filmes. Jada Pinkett é outra pessoa com quem sempre esperei trabalhar já que é muito talentosa e Michael Rapaport, que encontro sempre nos jogos dos Knicks, é também um ator que sempre tive desejo de, um dia, trabalharmos juntos. Após a leitura do satírico roteiro de "A HORA DO SHOW", Damon Wayans reagiu imediatamente: "Senti que esse trabalho tinha algo de perigoso e logo quis ir fundo no projeto. Sempre sonhei em trabalhar com Spike Lee e este, sem dúvida, vai ser seu trabalho mais controvertido. O filme tanto pode ser hilário como terapêutico ao mesmo tempo, envolvendo passado e presente, de forma sempre bem humorada." Ele acrescenta, "é um filme controvertido para negros e brancos, mas muito original. É um tipo da lenda de Frankenstein, passado no mundo de uma emissora de televisão: um rapaz que acidentalmente cria um monstro e como este volta para assombrá-lo, uma vez que a criação foi feita de forma errada." Assim como Damon, Jada Pinkett, igualmente, sofreu forte reação quando leu o roteiro de "A HORA DO SHOW". "É um filme que trata de um assunto que veio na hora certa. Mais do que qualquer coisa, desejo que este filme venha criar uma espécie de plataforma de conversas e diálogos. Não se trata de concordar ou não com o ponto de vista de Spike Lee, mas pelo menos poderá ser o início de uma conversa. Além de muito riso, haverá também bom conteúdo para se levar para casa e pensar." Além da controvérsia, os atores se estimularam pelos personagens de Spike Lee. Wayans ficou particularmente intrigado, mas se divertiu com Pierre Delacroix, um homem que foi educado em Harvard e que quer ser levado a sério pelas pessoas. O ator rapidamente desenvolveu sua própria visão dos maneirismos de Delacroix. "Eu o vejo como um cara que já leu alguns romances de James Baldwin, já esteve algumas vezes na Europa e decidiu usar um sotaque de elite," comenta Wayans. "Cada palavra que ele usa é muito importante para ele." "No entanto, além dessa capa, é um personagem muito complicado, pois se trata de um rapaz lidando com auto-ódio. Embora seja uma sátira, muita coisa pode ser verdade. Assisto a programas de televisão nos dias de hoje e me pergunto como as coisas podem funcionar assim? Por que os brancos ainda controlam o que vai ao ar?" "Acho que a televisão é nivelada por baixo, já que o que realmente interessa é a grana," continua Wayans, "e quando disse isso a Spike, ele respondeu: não, somos também responsáveis, pois criamos shows como este. De alguma forma participamos nisso, ou escrevendo ou atuando. Afinal, sempre há uma escolha que pode ser feita". Talvez a pessoa mais intensa no set de filmagem foi Savion Glover, o maravilhoso dançarino e coreógrafo, que ganhou um prêmio Tony pelo grande sucesso da Broadway "Bring In Da Noise, Bring In Da Funk". Ele interpreta Mantan, um artista de rua que se torna famoso da noite para o dia pintando a cara de preto. "Ele fala com os pés. Este artista está sempre pensando em como vai se expressar com os pés, já que para ele, as palavras não significam muito" resume Wayans. No filme Wayans teve a oportunidade de reencontrar o comediante Michael Rapaport, com quem já tinha trabalhado antes. Segundo ele, Michael se tornou um ator extraordinário e ficou perfeito no papel do chefe Dunwitty. Delacroix não respeita Dunwitty, contudo quer e precisa de sua aprovação, já que tem sonhos que vão além de onde seu chefe pode enxergar. Apesar da seriedade do papel de Jada Pinkett Smith, seu desafio principal foi manter "A HORA DO SHOW" leve e engraçado. Spike sempre avisava que o filme deveria manter a aura de uma comédia verdadeira. Muitas questões serão levantadas com "A HORA DO SHOW", já que sempre houve uma distância entre Hollywood e política social. E o filme vai tentar responder algumas dessas questões. BREVE HISTÓRIA SOBRE CARA PRETA, MENESTRÉIS E NEGROS NA TV Em "A HORA DO SHOW", um escritor de televisão resgata o menestrel de cara preta como um sucesso da emissora do século 21. Na verdade, a primeira visão em TV dos negros americanos veio dessa tradição de menestrel. Foi em 1951 quando dois atores negros se tornaram famosos na TV no "The Amos and Andy Show", que começou como um programa de rádio – com dois atores brancos fazendo uma dupla de sulistas negros mal educados. "Amos and Andy" foi o programa de rádio de maior audiência e se tornou igualmente popular na TV, sem alterar, contudo, o conteúdo racista. A tradição de estereótipos na diversão surgiram com os shows dos menestréis no século 19. A tradição começou no teatro no início de 1800, com atores brancos que usavam rolha queimada para escurecer a pele – um método que se tornou conhecido como "cara preta" – possibilitando interpretar negros escravos, normalmente com humor preguiçoso e infantil. Depois a tradição se envolveu no estilo Vaudeville com músicas, dança e comicidade interpretada por atores brancos fazendo-se de negros. O pai dos shows menestréis nos EUA foi Thomas Dartmouth "Daddy" Rice, que, em 1830, obteve imensa popularidade cantando e dançando no papel de um velho negro escravo chamado Jim Crow. Em Nova York, "Tambo and Bones" foi um dos maiores sucessos teatrais de Manhattan. Neste show foram apresentados, pela primeira vez, alguns instrumentos musicais da África, principalmente o banjo, que a platéia, de maioria branca, não conhecia. Depois da Guerra Civil, comediantes negros começaram a usar a tradição – aparecendo com maquiagem de cara preta e formando seus próprios shows de menestréis – levando com eles as caricaturas e estereótipos criados pelos comediantes brancos. Talvez o maior sucesso de negros menestréis foi Booker and Clayton’s Georgia Minstrels, que tinham uma chamada publicitária de "A única trupe de negros puros do mundo". Em 1876, o grupo conhecido como Callendar’s Minstrels tornou-se a primeira banda de menestréis negros a se apresentar sem a cara pintada de preto. Embora os shows de menestréis tenham começado a declinar na virada do século, a tradição continuou com as novidades do cinema e rádio. Filmes mudos continuaram a trabalhar com atores brancos pintando o rosto de preto. Um dos personagens mais populares do cinema mudo foi o "Tio Tom", um velho senhor interpretado por atores brancos em vários filmes. Um grande sucesso, Stepin’Fetchit, um comediante chamado Lincoln Perry que se tornou o primeiro astro negro de Hollywood em filmes milionários. Seu timing cômico ganhou a admiração de Buster Keaton e Charles Chaplin, mas também foi criticado por perpetuar o estereótipo de "o ser humano mais preguiçoso do mundo". Já nos anos 40, Mantan Moreland, que foi a inspiração de Savion Glover no filme "A HORA DO SHOW", se tornou um dos mais importantes menestréis negros da América. SOBRE O ELENCO: DAMON WAYANS (Pierre Delacroix) Damon Wayans estrela como Pierre Delacroix, o único escritor negro numa emissora de televisão que cria um inesperado e incrível sucesso. Membro de uma família que inclui comediantes talentosos como Keenen Wayans, Marton Wayans, Shawn Wayans e Kim Wayans, Damon agrega trabalhos como ator, produtor e escritor. Como John Belushi, Eddie Murphy e Bill Murray, Wayans saiu do elenco de "Saturday Night Live" para o cinema. Participou com seu charme e veia cômica em filmes como Roxanne, Confusões em Holywood, I’m Gonna Git You Sucka, As Cores da Violência e Meu Amante é de Outro Mundo. Em 1990, ele com seus irmãos e um elenco multi-racial se juntaram num show de variedades para TV intitulado "In Living Color." Em seguida escreveu e estrelou a comédia romântica Quanto Mais Grana Melhor, fez Blankman - Um Super-Herói muito Atrapalhado e em 1995 atuou em Pelotão em Apuros. Mais tarde trabalhou em O Trambique do Século, Lance Livre, Prova de Fogo e mais recentemente em Enganchados. Na TV atuou e produziu sua própria série intitulada "Damon". Em Novembro de 2000, ele pode ser visto no filme Harlem Aria e ainda foi protagonista da nova sitcom do canal de TV ABC chamado "My Wife N’ Kids", que também escreveu e produziu. ![]() JADA PINKETT SMITH (Sloan Hopkins)Jada Pinkett Smith interpreta Sloan Hopkins, uma assistente de autor de TV que assiste ao sonho de um sucesso de TV tornar-se um pesadelo. Smith já provou ser uma das mais versáteis e talentosas atrizes de sua geração. Seu mais recente trabalho inclui o papel de Irresistível Atração que fêz para a diretora Daisy Von Scherler Mayer; Pânico 2 com Neve Campbell; Pela Vida de um Amigo com Vince Vaugh, Anne Heche e Joaquim Phoenix; e o desenho animado Princess Mononoke. Outros trabalhos incluem Professor Aloprado ao lado de Eddie Murphy e drama urbano Até as Últimas Consequências e Kingdom Come.
Ela estreou com Perigo para a Sociedade e depois fêz The Inkwell e A Face da Verdade. Sua primeira comédia foi com Keenan Wayans intitulada Um Detetive Abaixo da Lei. Recebeu ótimas críticas com Demon Night, baseado na série de TV "Tales From The Crypt". Teve participações especiais em filmes como "The Trials of Rosie O’Neill", ‘A Um Passo do Poder" e "Doogie Howser, M.D."
SAVION GLOVER (Mantan) Savion Glover interpreta Mantan, um artista sapateador de rua que se torna o menestrel do século 21. Glover foi ganhador do Prêmio Tony em 1996 pela coreografia no musical da Broadway "Bring In Da Noise, Bring In Da Funk.." Mr. Glover também ganhou neste mesmo ano, os prêmios Drama Desk Award e Outer Critics Circle Award. Recebeu dois Obie Awards e dois Fred Astaire Awards pelo mesmo musical. Ele estreou na Broadway aos 12 anos no musical "The Tap Dance Kid". Outros trabalhos em musicais incluem "Black and Blue" e "Jelly’s Last Jam" que fez ao lado de Gregory Hines. No cinema, ele estreou aos 13 anos com Tap - A Dança de Duas Vidas também com Gregory Hines e Sammy Davis Jr. Fez durante anos "Sesame Street" na TV e alguns video clips para Kenny G e Puff Daddy.
TOMMY DAVIDSON (Sleep N’Eat – Come e Dorme)
Tommy Davidson é Womack, que tem a oportunidade de se tornar uma estrela – de cara preta. Ele começou na TV com a série "In Living Color", com seus amigos Damon Wayans, Keenan Wayans, Kim Wayans, Jim Carey, Jamie Foxx, Chris Rock e muitos outros. Em "In Living Colors", Davidson teve a chance de imitar Spike Lee em alguns sketches cômicos. Davidson já apareceu em inúmeras comédias tais como Irresistível Atração com Jada Pinkett, Half Baked, Plump Fiction, Booty Call, Ace Ventura: When Nature Calls, CB4 e Strictly Business. Depois fez a comédia Juwanna Man de Jesse Bond. Em seguida fez o filme para TV "Santa Who?" e estrelou inúmeras séries de TV.
MICHAEL RAPAPORT ( Dunwitty) Michael Rapaport interpreta o papel de Dunwitty, o chefão da emissora de TV que acha que pode controlar a América negra. Seu mais recente trabalho foi no filme de Woody Allen Irresistível Atração, Small Time Crooks, tendo também atuado em Poderosa Afrodite como o namorado de Mira Sorvino. Rapaport já apareceu em mais de 30 filmes incluindo Navy Diver, Numbers de Nora Ephron e o 6º Dia com Arnold Schwarzenegger. Rapaport estreou com Zebrahead e logo em seguida recebeu propostas para atuar em filmes como Amor à Queima-Roupa, Duro Aprendizado, Brincando de Seduzir, O Negociador, Cop Land e Do Fundo do Mar. Na TV, ele tem sido visto no sucesso da série "Friends".
MOS DEF (Big Black Africa) Mos Def, um artista hip hop aclamado, interpreta Julius, o líder do grupo de rap radical Os Mau Maus, que finalmente mudou seu nome para Big Black Africa. Mos Def é considerado um dos melhores rappers da atualidade. Em 1998, depois de lançar alguns compactos, Mos Def lançou seu primeiro album intitulado Black Star. No ano seguinte foi a vez de Black on Both Sides. Ele fez sua estréia no cinema com a comédia Marlowe e na TV apareceu em "Cosby Mysteries" e "You Take The Kids." Recentemente apareceu num bem sucedido comercial dos cartões VISA.
SOBRE O DIRETOR: SPIKE LEE (Diretor e autor) "A HORA DO SHOW" marca a volta à comédia satírica do diretor SPIKE LEE, que chegou a ser indicado para o Oscar e Globo de Ouro. Tendo feito seus primeiros filmes com uma câmera super 8 pelas ruas do Brooklyn, Lee volta às origens com esta produção filmada inteiramente com câmeras digitais de vídeo. Spike Lee se tornou um dos mais importantes diretores de Hollywood, de conotação multifacetada, sendo também produtor e ator, formando, assim, uma mistura profissional sempre com muita criatividade e consciência social. Lee começou a carreira em 1986 com a provocativa comédia She’s Gotta Have It, que escreveu, dirigiu, produziu, editou e atuou. O filme ganhou o Prêmio da Juventude no Festival de Cannes e fez com que o público americano voltasse o interesse para um cinema diferente. Em seguida partiu para a direção de Lute pela Coisa Certa, a história de rivalidade de um colégio de negros. Daí passou para o dramático Faça a Coisa Certa, contando as tensões raciais no Brooklyn, Lee recebeu uma indicação para o Oscar, de melhor roteiro original e ganhou o prêmio de melhor diretor para o Los Angeles Film Critics Association. Faça a Coisa Certa tornou-se o tema preferido de editoriais de imprensa, talk shows, matérias em revistas e até nas escolas, que debateram o tema do conflito racial. Lee fez uma homenagem ao jazz em Mo Better Blues com Denzel Washington e seguiu para Febre da Selva que tratava de relações inter-raciais com Wesley Snipes. Em seguida elaborou aquele que foi o projeto mais épico de sua carreira, Malcolm X, com Denzel Washington como o líder negro americano que se transformou de garoto de rua a herói internacional. Denzel Washigton recebeu uma indicação ao Oscar como melhor ator por este trabalho. Depois vieram Crooklyn - Uma Família de Pernas pro Ar, Irmãos de Sangue, Garota 6, Todos a Bordo e He Got Games passado no mundo do basquete , tema que Lee ama. Dirigiu também O Verão de Sam sobre o verão de 1977 em Nova York, e recentemente fez o bem sucedido The Original Kings of Comedy.
Nascido no Brooklyn e formado no Morehouse College, Lee fez o mestrado em Artes na Universidade Tisch School of the Arts. Além dos créditos cinematográficos, comerciais, video clips e livros, Lee também fez filmes para TV como "Four Little Girls" que dirigiu e produziu para a HBO. Lee é o autor de seis livros sobre cinema além de um sobre basquete.
JON KILIK (Produtor)
Jon Kilik é conhecido por sua colaboração antiga com Spike Lee, tendo produzido muitos de suas obras cinematográficas, incluindo Faça a Coisa Certa, Mais e Melhores Blues, Febre da Selva, Malcolm X, Crooklyn - Uma Família de Pernas pro Ar, Crockers, Garota 6, He Got Game e recentemente O Verão de Sam. Ele também produziu a estréia de Robert De Niro na direção Desafio no Bronx, co-produziu a obra fashion do diretor Robert Altman Prèt a Porter, e produziu o aclamado filme de Tim Robbins Os Últimos passos de um Homem. Recentemente produziu The Cradle Will Rock. |